O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE CRISTO –
MARCOS 1 (TEXTO ÁUREO Mc 1.36-38)
O evangelista Marcos apresenta o Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus (1.1), com todas as suas marcas peculiares. Vejamos algumas delas.
- O Evangelho de Jesus Cristo é fundamentado na Palavra de Deus. O Caminho de Jesus Cristo foi preparado pelo precursor João Batista, conforme foi anunciado por Isaías (Isaías 40.3).
- O Evangelho de Jesus Cristo prega o arrependimento dos pecados e o batismo. A conversão ao cristianismo equivale a um novo nascimento (Romanos 6.4). A prática do Batismo é um ato consciente de quem reconhece os seus pecados e demonstra publicamente que nasceu de novo.
- A pregação de João Batista é simples, apresenta a necessidade do arrependimento e o batismo pelas águas. João Batista pregava, após ele viria um mais poderoso que batizaria pelo Espírito.
- João Batista era famoso e a ele (7) acorriam multidões, mas isto não lhe tirava o seu senso de missão.
- Ele foi incisivo que Jesus era o que tinha poder e batizaria com o Espírito santo (8).
A importância do batismo (Mc 1.9-13). O Batismo de João possuía a marca do arrependimento. Os que ouviam a pregação de João Batista e se arrependiam, eram batizados no Rio Jordão.
O próprio Jesus foi batizado, não por arrependimento, mas, para confirmação do Reino de Deus entre os homens.
Após o batismo, os céus se abririam e Jesus foi confirmado pelo Espírito em forma de pomba: Tu és o meu filho amado, em quem me agrado.
Logo após foi carregado pelo Espírito para o deserto e foi tentando por Satanás.
Durante a tentação havia o cuidado divino, pois os anjos o serviam (v. 13).
As particularidades do Evangelho do Reino (Mc 1.14-20) de Deus.
- Novo – A proposta de vida é nova. Os valores são inegociáveis, seus princípios divinos e sua ênfase é a eternidade (1 Co 2.9).
- Graça – o evangelho tem como alvo a busca de pecadores, a fim do arrependimento de seus pecados. A busca não é por mérito de ninguém, mas pela possibilidade de mudança de vida.
- Dependência – Crer no Evangelho de Jesus Cristo é viver conforme a vontade de Deus. É almejar o Reino de Deus, não por mérito, mas pela Graça alcançada.
- Urgência – A salvação não pode esperar, pois não temos controle do tempo. Se formos chamados devemos ir (Isaías 6.8).
Jesus escolhia os seus discípulos, que largavam o que estavam fazendo e o seguiam. Não havia espera e nem agendamentos.
- Vocação – O Senhor chama ao ministério, desde o ventre de nossas mães.
A supremacia de Jesus Cristo Mc 1.21-34).
- Sobre os mestres da época (V.22).
A supremacia de Jesus Cristo como mestre foi explicada por Ele mesmo e se justifica pois, Ele foi enviado pelo Pai. Ele era o Emanuel (João 12. 49,50).
- Sobre os espíritos impuros (V.24-26) conforme também citado em Mateus 28.18, Jesus recebeu toda a autoridade no céu e na terra.
- Sobre as enfermidades físicas (V.30,31), Jesus realizou diversas curas, começando com a sogra de Pedro, ocasião em que mostrou supremacia sobre as enfermidades.
- Sobre os males emocionais (V. 31,33), Jesus socorria os enfermos e lhes restaurava o ânimo. A sogra de Pedro foi curada e com bom ânimo passou a servir a todos.
Jesus e a oração (Mc 1.35-39)
A oração era parte da vida cotidiana de Jesus. No meio do atendimento a verdadeiras multidões, com as mais diversas necessidades, Jesus orava. O tempo para isto era conseguido do seu descanso, pois Jesus acordava cedo, para ter momentos de intimidade com o Pai.
A compaixão de Jesus (Mc.1.44,45)
Jesus era movido por compaixão e o leproso sabia do poder de Jesus, mas subordinou a sua cura à vontade do Mestre. Jesus tocou no leproso e ele foi curado. Jesus toca na vida de cada um, pecador, contaminado de qualquer forma e restaura a pureza. É necessário que o pecador se subordine à vontade de Jesus Cristo.