O Embate da Igreja Contra o Mundo”
(II Tessalonicenses 1:2-12; 2:1-17)
“Por isso também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua vontade, e a obra da fé com poder, para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do nosso Senhor Jesus Cristo.” (II Tes.1:11,12)
Introdução (II Tes 2:1-3). O objetivo desta segunda carta é “dar ânimo aos crentes que ainda estão passando por forte tribulação, dizendo-lhes que o consolo dos salvos tem suas raízes no passado e sua esperança no futuro”. A saudação inicial apresenta a equipe de autores missionários: Paulo, Silas e Timóteo, numa ideia de parceria e contribuição conjunta à igreja.
A identidade da igreja de Cristo (II Tes 1:4-10). Pela solidariedade fraternal existente entre os irmãos da Igreja de Tessalônica, Paulo testemunha com orgulho às demais igrejas iniciadas no primeiro século aquilo que Deus estava fazendo na vida deles e a vitória pela fé em Jesus Cristo, mesmo em meio a grandes lutas, perseguições e aflições. Nesta condição começa a falar da justiça divina que é aplicada a toda criatura inclusive, fazendo distinção entre os que são o seu povo dos que não são. A igreja é considerada ”digna do reino de Deus” pelas lutas que enfrenta e pela permanência fiel a Deus.
A luta contra o mundo e o pecado (II Tes 1:11,12). O primeiro capítulo é concluído com ênfase nas constantes orações de Paulo aos tessalonicenses, pedindo a Deus que os façam “dignos do chamado”, no intuito de que Deus cumpra sua obra na vida deles. “a fidelidade de Deus para com seus filhos nos motiva a orar pelos que sofrem”. Mesmo o seguimento da luta espiritual da luta da igreja contra o mundo e o pecado, o povo escolhido, chamado por Deus, seguirá em fidelidade e perseverança cumprindo seu ministério.
A oração do pastor pela Igreja (II Tes 2:1-4). Com todo cuidado e amor pastoral, Paulo entra no assunto da vinda do Senhor para recordar o ensinamento dado na primeira carta e explicar em detalhes entendimentos equivocados que alguns tiveram sobre o assunto. A ideia da “reunião com o Senhor” expressa que, quando da vinda de Jesus, existirá uma única igreja dos eleitos reunida (Mt 24:31; Mc 13:27). Independentemente de origem ou época. Ao colocar sobre essa condição futura, reforça a importância da constância dos irmãos sobre o modo de pensar de acordo com os ensinos de Cristo.
Conclusão (II Tes 2:15-17). Esta parte é finalizada pelo apóstolo com palavra de encorajamento à continuidade fiel na obra do Senhor.