Exortados a Crescer e a Perseverar
(Hebreus 5:11 – 6:20)

“Assim, deixando os aspectos elementares do ensino de Cristo, prossigamos para o
aperfeiçoamento, não lançando de novo o alicerce do arrependimeto de obras mortas e da

fé em Deus.” (Hebreus 6:1)

Introdução. Na lição anterior, considerou-se o perfeito sacerdócio de Cristo. No texto de
hoje, há desafios ao crescimento espiritual e à perseverança na fé. Mesmo sendo um texto
muitas vezes mal compreendido, deve-se reafirmar o amor e a fidelidade ao Senhor. Alguns
estudiosos acham que ele dá a ideia de perda de salvação se não perseverar. Sabemos
que o salvo por Cristo, nascido de novo, que tem certeza da vida eterna, persevera até o
fim.
Repreensão à negligência espiritual (Hb 5:11-14). Se a opinião tradicional é correta, de
ter sido esta a Epístola dirigida à igreja judaica, então estas passagem, evidentemente, se
refere ao declínio daquela condição espiritual e fraternal da Igreja de Jerusalém que se
descreve em Atos 4:32-35. A Epístola de Tiago, escrita antes desta, parece que foi escrita a
uma igreja mundana e egoísta. Com o passar do tempo, muitos milhares judeus que
aceitaram Jesus como seu Messias (At 21:20), alimentando, apesar disto, a velha ideia
materialista do reino messiânico, de que a nação judaica, sob seu Messias, dominaria o
mundo, de modo que a fé cristã desses judeus se manifestava em grande parte em tempos
políticos.
Exortados a prosseguir (Hb 6:1-3). O escritor aos Hebreus deixa claro que se deve
eliminar os aspectos elementares do ensino cristão e prosseguir para o aprefeiçoamento,
não lançando de novo o alicerce do arrependimento de obras mortas. A expressão
arrependimento de obras mortas é única. Em nenhum outro lugar, a não ser em 9:14, que
fala em purificar a consciência de obras mortas, a ideia de morte é aplicada às obras. É, no
entanto, aplicado à fé (Tg 2:17), ao corpo (Rm 8:10) e aos homens (Rm 6:11; Ef 2:1,5; Cl
2:12). Em cada caso, a morte indica um estado de não funcionamento. As obras mortas,
segundo a mesma analogia, seriam as obras que tinham apenas aparência de obras, mas
às quais faltavam qualquer poder eficaz. No presente caso, pode haver uma alusão à ideia
judaica de atingir a justificação mediante as obras que, de um ponto de vista cristão, seriam
consideradas “mortas” por serem ineficazes. Todos aqueles que se voltassem do judaísmo
para o cristianismo necessitariam de arrepender-se de sua confiança nas boas obras.
A questão da apostasia (Hb 6:4-12). Apostasia é o desvio de um padrão ou caminho
aceito. Se abandonassem Jesus estariam crucificando-o de novo. Uma vez depositada

confiança em Cristo, não há necessidade alguma de voltar aos ensinamentos básicos.
Como entraram pela porta da salvação, que é Deus, não devem hesitar ou olhar para trás.
A garantia da salvação (Hb 6:13-20). Neste parágrafo final circunscreve a certeza da
esperança ate o fim. Para conseguí-lo, o ouvinte é levado de volta ao pai dos que creem –
Abraão e para a promessa que Deus lhe fizera. Quando Deus faz uma promessa, não é
uma palavra casual, que pode ser esquecida. É uma base de certeza eterna. O versículo 19
fala de uma esperança que já está ancorada atrás do véu, além do véu, no mundo invisível
e eterno; e de um precursor, cuja carreira terminou, que já entrou no mundo de realidade
eterna e que já se tornou sumo sacerdote para sempre (v.20). Nada pode desviá-lo do seu
sacerdócio, e nada pode mudar a promessa de Deus, em que nossa esperança está
investida, em última análise.Desta forma, em oito versículos, este pregador empilha
palavras de permanete cetexa para todos os que creem no grande sumo sacerdote.
Para aplicar à vida. O cristão deve buscar sempre a sua semelhança com Cristo Jesus.
Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

'Escrever um comentário';

*

Seu endereço de e-mail não será publicado.

© 2017-20 PIBRJ