Exortações Sobre a Conduta Cristã

(Hebreus 13)

“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!”

(Hebreus.20,21)

 

Como filhos de Deus, os crentes têm a natureza do amor. O amor (ágape) é espiritual. Ele deve ser contínuo (v.1) e ser vivido na hospitalidade (v.2); na visitação dos presos (v.3). Esse amor é virtuoso e incondicional (1Co 13. 4-8).

Amar é uma ordem de Deus. No sermão do Monte, o Senhor Jesus usa o verbo “amai” no imperativo (Mt 5.44,45). O exercício do amor só traz benefícios para os relacionamentos dentro e fora da igreja (Gl 5.22,23).

Deus instituiu o casamento (Gn 2.18-24; Ef 5, 22-23). O matrimônio é um relacionamento marcado basicamente pelo amor espiritual (ágape); o amor que caracteriza amizade (filia) e o amor físico ou sexual como atração, intimidade e reprodução (eros). O casamento também é caracterizado pela pureza e pelo respeito.

Para a sociedade moderna permissiva, o casamento está sendo cada vez mais questionado e desvalorizado. Para o escritor da epístola, o casamento deve ser honrado.

Neste mundo, tudo gira em torno do dinheiro. Paulo ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e por causa dessa cobiça alguns se desviaram da fé e se torturaram com muitas dores (1Tm 6.10). O mundo sem Cristo se curva diante de três deuses: sexo, dinheiro e poder. Em relação ao dinheiro, quando ele nos domina, aí entramos pelo caminho da ganância.

O Senhor promete que suprirá todas as necessidades de seus filhos (Mt 6.25-34).

Os crentes têm compromisso com os pastores do passado, homens sérios, alinhados com o Senhor, ousados e que tinham amor pelo Senhor Jesus e por suas ovelhas. Eram também nutridos com a paixão pelas Escrituras, com a exposição bíblica, com o ensino, com a ação evangelística, com o discipulado e com a paixão missionária. Homens vocacionados, simples, dependentes de Deus, que enfrentaram verdadeiros desertos em sua caminhada profética (v.7). Os verdadeiros obreiros do Senhor deixam as marcas de Cristo em seus liderados.

Há uma exortação para que os irmãos não sigam doutrinas diversas e estranhas, e é o que se tem visto mais nesses dias. A orientação tem a ver com a questão alimentar que fazia parte da lei cerimonial. O coração deve ser fortificado pela graça e não pelo comer ou deixar de comer, pois os alimentos não trouxeram benefício algum para os que se preocuparam com eles. Cristo está acima da lei cerimonial e dos sacrifícios transitórios (v.8). Firmados em Cristo, os crentes jamais serão arrastados pelos ventos de doutrinas estranhas e exóticas (v.9).

Deve-se oferecer ao Senhor não o sacrifício da velha aliança, mas da nova aliança que é um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios sinceros que confessam (proclamam) publicamente o seu nome (v.15), de coração sincero. O culto verdadeiro ao Senhor deve também servir bem a Cristo, contribuindo com amor e alegria para que a obra do Senhor avance, pois nisso Ele se agrada.

Os líderes são conclamados a cumprir suas tarefas com alegria, o que excluiria uma abordagem tirânica (2Co 5.2). Sendo um obreiro, o autor da carta ordena aos irmãos que orem por ele (v.18).

Para aplicar à vida: Amar a Deus e o próximo são os dois pontos cardeais da fé cristã. O que tem sido feito nesta direção?

Conclusão: O texto ensina a ter uma conduta correta, olhando continuamente para Jesus como exemplo de obediência, consciência de missão e amor ao próximo.

 

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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