O Reino Único: Judá de Manassés a Jeocaz
(2 Reis 21.1 – 23.34; 2 Cr 33.1 – 36.4)

“Fez o que era reto perante o Senhor, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou
nem para a direita nem para a esquerda. (2 Cr 34.2).”
Ezequias, recebeu representantes do rei da Babilônia e cometeu um erro ao
lhes mostrar os tesouros do seu reino. Esses tesouros, que lhe importantes por
motivo de seu orgulho pessoal, foram apresentados aos estranhos. O rei Ezequias
foi alertado pelo profeta Isaías (2 Rs 20.12-19), que após os seus dias, tudo aquilo
que foi mostrado seria levado para a Babilônia, inclusive os seus descendentes.
No período de reunificação do reino do norte e do sul, entre os reinados de
Manassés a Jeocaz, tem-se o exemplo de herdeiros do trono de Davi, que se
desviaram da aliança com o Senhor e por consequência, como líderes, levaram o
povo para o mesmo caminho. Manassés filho de Ezequias, que viveu sob o poder
do Senhor, reinou de forma completamente diferente de seu pai, sendo considerado
o pior rei de toda a história de Israel pré-exílio.
Manassés mesmo criado sob o bom exemplo de seu pai Ezequias, conseguiu
ser o pior rei de Judá. Instalou poste-ídolo e altares para diversos deuses, na Casa
do Senhor em Jerusalém e em diversos lugares. Ofereceu seu filho em sacrifício,
consultava os agoureiros, os médiuns, os feiticeiros e fazia adivinhações pelas
nuvens. Foi injusto e derramou muito sangue inocente (2Rs 21.16). Foi alertado pelo
Senhor, mas ele e o seu povo não ouviram as advertências. Foi preso pelo exército
da Assíria, que o levou com ganchos e correntes até a Babilônia. Durante todo esse
evento, pelo sofrimento e por humilhação ele suplicou ao Senhor e foi ouvido.
Manassés retornou a Jerusalém, restaurou o Culto ao Senhor, retirou da Casa do
Senhor os ídolos e os altares. Assim Jerusalém e Judá serviram ao Senhor.
Contudo o povo manteve o hábito errado, de oferecer sacrifícios nos altos, mesmo
que fossem sacrifícios ao Senhor Deus. Manassés se arrependeu e foi ouvido,
sendo essa mais uma demonstração que perante Deus sempre há possibilidade de
restauração. Os erros cometidos por qualquer pessoa e ainda mais por um
governante, independente do arrependimento e do perdão, podem deixar inevitáveis
consequências. Manassés reinou por cinquenta e cinco anos.
O seu sucessor foi seu filho Amom, que viveu conforme o seu pai na fase
desobediente. Foi mau, adorou a ídolos e de toda forma desobedeceu ao Senhor.
Após dois anos de reinado foi morto pelos seus servos. No entanto o povo da terra

feriu a todos os envolvidos na sua morte. O seu filho Josias, na época com oito
anos, foi o seu sucessor. No seu governo foi continuada a restauração de adoração
ao Senhor e isso era uma questão de sobrevivência para o povo e para a nação.
Com a maior atuação na Casa do Senhor, o sacerdote Hilquias encontrou o Livro da
Lei do Senhor e o levou para conhecimento do rei. Por ordem do rei iniciou-se a
purificação do Templo e de todas as áreas onde houvesse altares, ídolos ou que
fossem dedicados a outros deuses. O povo e todas as classes sociais, do povo aos
sacerdotes, foram chamados à Casa do Senhor para ouvir a leitura da Lei. Foi
reconfirmada a Aliança com o Senhor. O rei Josias entendeu que todo o povo
deveria celebrar a Páscoa em Jerusalém e para isso ordenou que todos
comparecessem. Desde o tempo dos juízes o povo não celebrara a Páscoa. O rei
Josias foi incomparável em todas as épocas por manter um coração convertido ao
Senhor (2Rs 23.25). O rei Josias, por decisão pessoal resolveu combater o Faraó-
Neco do Egito, que seguia pela rota litorânea à Assíria, tendo sido morto em
Megido. O rei Josias reinou por trinta e um anos. O seu filho Jeocaz lhe sucedeu no
trono, mas fez tudo que era mau perante o Senhor. Foi deposto pelo próprio Faraó-
Neco e levado para o Egito, para evitar que reinasse em Jerusalém.

Gandhi Giordano – Equipe de Estudos e Resumos.

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